sábado, 1 de agosto de 2020

GARIMPO DE ARIPUANÃ - MT

O Garimpo de Aripuanã, recentemente legalizado pela ANM, encontra-se há aproximadamente 12 Km da cidade de Aripuanã (MT). A área dispõe de levantamentos regionais geofísicos, gravimetria e espectometria que auxiliam na diferenciação de estruturas geológicas que condicionam a mineralização de ouro associado a depósitos de zinco e cobre da região.
A imagem acima reproduz, para a área do garimpo,  uma interpretação simplificada dos dados de gravimetria disponíveis para a área mostrando direções preferencialmente NW-SE e E-W das estruturas geológicas.
É possível o detalhamento dos depósitos auríferos da área, inclusive precisando a profundidade das ocorrências, através de métodos geofísicos elétricos que são realizados em perfis previamente posicionados segundo essas estruturas já identificadas.

Para maiores informações consulte a SKLEIN Consultoria, clicando aqui.



quinta-feira, 23 de julho de 2020

REQUERIMENTO DE PESQUISA MINERAL






O requerimento de uma área para pesquisa mineral pode ser reivindicado por qualquer brasileiro (pessoa física ou jurídica) para avaliação do potencial econômico mineral da área e possível extração do bem mineral.






Para extrair o minério e explorar economicamente uma jazida desde areia, brita, água mineral, até ouro, diamante, cobre, manganês, ferro e outros, é necessária a autorização de concessão de lavra emitida pela Agência Nacional de Mineração, bem como de estudos geológicos que demonstrem a viabilidade da exploração do bem mineral e o seu licenciamento ambiental.
No Brasil, o órgão responsável por regulamentar a exploração mineral é a Agência Nacional de Mineração (ANM), antigo DNPM (Departamento Nacional de Pesquisa Mineral). Segundo normas da ANM, o primeiro passo para a exploração de uma jazida é a solicitação do requerimento da área que pode ser requerimento de pesquisa, requerimento de registro de licença ou requerimento de lavra garimpeira, no qual o titular interessado informa a localização e o tamanho da área a ser estudada, a substância de interesse, o cronograma e o orçamento da pesquisa ou demonstre a viabilidade da lavra garimpeira, tudo atestado por um profissional geólogo.

O geólogo é o único profissional competente para realizar e assinar esses requerimentos, assim como para cumprir e gerir as etapas da pesquisa que foram informadas no cronograma. Por isso procure sempre profissionais que realizam esse tipo de serviço.

Após um prazo de 2 anos, no caso de uma autorização para pesquisa mineral, com possibilidade de haver um ano a mais de prorrogação, deve-se apresentar à ANM o relatório de pesquisa com todos os dados e conclusões obtidas e informar se há interesse em seguir com a área para a exploração ou se quer abandoná-la, deixando-a novamente em disponibilidade para outros interessados.

Quando o requerimento é feito, além da verificação da documentação, a área somente será liberada caso esteja livre de outros pedidos de pesquisa. Assim, antes de iniciar qualquer atividade para registro da área o interessado deve verificar se a área está disponível na Agência Nacional de Mineração (www.dnpm.gov.br – acessar a aba “Ao Minerador” e clicar em “SIGMINE” para localizar sua área.

Em breve postarei informações mais detalhadas sobre requerimentos de pesquisa, registro de licença e requerimento de lavra garimpeira, que são os regimes iniciais para a exploração econômica de bens.

Se quer mais informações, entre em contato clicando aqui.

terça-feira, 21 de julho de 2020

Como identificar minerais?



Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelas pessoas que encontram minerais e rochas interessadas em suas propriedades, ou simplesmente em colecioná-las, é a identificação. Neste texto falaremos sobre uma alguns testes simples que podem ser feitos a fim de ajudar na identificação de muitos dos minerais.

Tanto as rochas quanto os minerais podem possuir valor econômico agregado, em áreas como a mineração, construção civil, indústria química e aplicações tecnológicas diversas. 

De forma simples, os minerais são sólidos formados por cristais ou por amorfos, formados por processos naturais. Já uma rocha corresponde a um agregado consolidados de minerais, formadas por diversos processos da dinâmica terrestre. Os minerais mais comuns formadores de rochas são o quartzo, feldspatos, piroxênios, anfibólios e micas.

Podemos identificar minerais, segundo algumas de suas características: de natureza óticas (cor, brilho e traço) ou mecânicas (dureza, clivagem, fratura).


E quais são essas características?

Cor

Alguns minerais têm cor variável (minerais alocromáticos), mas outros têm sempre a mesma cor (minerais idiocromáticos) e isso ajuda muito na sua identificação.

Por exemplo, a pirita é sempre amarela e a malaquita, sempre verde. Já o quartzo pode ser incolor (cristal de rocha), amarelo, laranja, vermelho (citrino), preto (mórion), roxo (ametista), rosa, cinza, branco etc.

A cor deve ser observada numa superfície fresca, como a de uma fratura recente. A cor de alguns minerais altera-se facilmente. A bornita é rosada, mas após poucos minutos em contato com o ar adquire belas cores azul-escura e púrpura. A calcopirita é amarela, mas também adquire facilmente cores vermelha, azul e púrpura misturadas. Nos dois casos, as cores surgem por oxidação e aparecem apenas na superfície. Quebrando o mineral, vê-se a cor verdadeira.

Brilho

Se refere ao modo em que uma superfície não alterada do mineral reflete a luz. Assim, os minerais podem apresentar brilho metálico (reflete a luz de um jeito semelhante aos metais polidos, característico de minerais opacos), brilho submetálico (semelhante ao metálico, mas com menor intensidade, característico de minerais quase opacos) e brilho não metálico (característico dos minerais transparentes ou translúcidos). Esse último pode ser caracterizado como:

Sedoso ou acetinado  - lembrando uma seda
Vítreo - semelhante a um vidro
Adamantino - intenso como diamante
Nacarado - brilho perolizado 
Resinoso - semelhante a uma resina 
Ceroso - lembrando cera
Gorduroso - com aparência oleosa

Transparência

Minerais de brilho metálico são opacos (cromita, calcopirita, pirolusita) e a maioria das gemas são transparentes (ametista, citrino, turmalina, topázio, granada) ou pelo menos translúcidas (quartzo rosa, ágata). O mineral é translúcido quando permite passar a luz, mas não se pode ver através dele com nitidez.

Hábito

Alguns minerais costumam ser encontrados como cristais bem formados. Ex.: pirita (cubos e outras formas), quartzo, berilo (prismas com seis faces verticais), granadas (grãos de 12, 24 ou 36 faces), turmalinas (prismas com base triangular). Outros raramente formam belos cristais (rodonita, rodocrosita, ouro etc.).

 

A morfologia dos cristais é descrita em todos os manuais de mineralogia, que chamam essa propriedade de hábito. Minerais como o crisotilo têm sempre hábito fibroso, mas a calcita pode formar cristais com hábitos (e cores) bem variados.

Dureza

Dureza é a propriedade do mineral de riscar ou ser riscado por outro mineral, segundo uma escala padronizada (Escala de Mohs):

O mineral que risca outro tem dureza maior (ou igual) que a do que foi riscado. Assim, o quartzo risca os feldspatos, a apatita, a fluorita etc. e é riscado pelo topázio, pelo coríndon e pelo diamante. Aliás, o diamante risca não só todos os outros minerais da Escala de Mohs, mas todos os minerais conhecidos. E sua dureza (10,0) é muito maior que a do coríndon (9,0).

Um canivete padrão ou um copo de vidro tem dureza próxima a 5. Assim, com um canivete pode-se riscar os de dureza menor, mas não irá riscar o feldspato, o quartzo, o topázio, o rubi e nem o diamante.

É fundamental também saber que alta dureza é alta resistência ao risco, mas não alta resistência à fratura, torção ou deformação. O mineral difícil de quebrar, torcer ou amassar tem alta tenacidade, não alta dureza. O diamante tem dureza altíssima, mas baixa tenacidade. O jade, ao contrário, tem alta tenacidade, mas dureza apenas média (entre 6,0 e 7,0).

Para fazer o teste de dureza, escolha uma superfície do mineral a ser testado que não esteja alterada (superfície fresca). Não é necessário um risco grande, 2 ou 3 mm são o suficiente. Após friccionar o material de dureza conhecida contra o mineral, remova as partículas que ficaram soltas para ver se ele realmente foi riscado. As partículas podem ser não do mineral que está sendo testado, mas do mineral de dureza já conhecida.

Traço

Após verificar a dureza do mineral e que esta dureza seja abaixo de 7 na Escala de Mohs,  é possível obter o traço com um pedaço de porcelana branca e frescaPode-se também utilizar a parte de trás de um azulejo de banheiro ou cozinha. Friccione o mineral na porcelana, verificando a cor do traço (ou risca) deixada por ele. Geralmente, a cor do traço pode ser diferente da cor do pedaço de mineral.

Clivagem

Clivagem é a propriedade do mineral ter maior facilidade em se partir segundo seus próprios planos cristalográficos de maior fraqueza.

 

Muitos minerais apresentam um modo de se dividir, em função da estrutura interna que possuem. Assim, apresenta “clivagem” se a quebra resulta em uma ou mais superfícies planas. Ou apresenta “fratura” se a quebra não resulta superfícies planas (apenas curvas ou saliências irregulares).

 

Densidade

Mesmo que relativa, a densidade é uma característica importante na avaliação de minerais. Pesado ou leve, faz muita diferença na hora de identificar o mineral.

Outras Características

Caso o seu mineral se mostrar atraído por um imã, provavelmente trata-se de uma magnetita. Se ao pingar ácido clorídrico (HCl) 10% (nunca o utilize sem a devida orientação) sobre o mineral, e este reagir produzindo efervescência, possivelmente será um carbonato. Ainda, a elasticidade em micas, o sabor na halita, silvita ou calcantita, e o odor do enxofre são outras características válidas de se analisar. Pois muitas vezes são diagnósticas de determinados minerais, como os citados acima. 

 

Agora você está pronto para identificar seu mineral. 
Com as características levantadas você poderá fazer várias pesquisas em vários sites da internet disponíveis que classificam os minerais segundo essas propriedades.

Se quer mais informações, entre em contato clicando aqui.

GARIMPO DE ARIPUANÃ - MT

O Garimpo de Aripuanã, recentemente legalizado pela ANM, encontra-se há aproximadamente 12 Km da cidade de Aripuanã (MT). A área dispõe de l...